– Tanto se fala em segurança pública, novas leis surgem a todo instante, outras se tornam motivos de piada, pela inaplicabilidade, ou simplesmente são inconstitucionais ainda. A única certeza que fica é o recrudescimento do crime ano após ano, como se fosse algo proposital e necessário para se atingir outros objetivos bem mais sutis.
– O mais interessante é que a sociedade grita pela insegurança em que vive. Reivindica novas leis, reivindica a menoridade penal sem analisar as causas da criminalidade entre as crianças e adolescentes, pede para que os delinquentes permaneçam mais tempo nas cadeias medievais brasileiras, porém se deixa guiar pelo senso comum, pela falta de educação política e por outros conhecimentos essenciais, abrindo comportas para que políticos comprometidos com muitas ideologias não democráticas, as quais muitas terminam com o sufixo “ismo”, a exemplo do nazismo, facismo, capitalismo selvagem, gayzismo, etc) façam um trabalho medíocre para combater apenas as consequências dos atos praticados pelos criminosos etiquetados pelo Estado e nunca as causas geradoras do crime e da violência sem fim.
– Por outro lado, a população sem perceber, começa a ser controlada em seu modo de agir, com equipamentos computadorizados(2) sofisticados implantados nas ruas, em todas as áreas públicas, sob o pretexto nobre de aumentar a segurança pública para os bons cidadãos. Será apenas este propósito?
– Em algumas cidades do mundo todos são vigiados constantemente, podendo um suspeito ser localizado e detido de imediato, em meio a milhares de pessoas, em um lugar público qualquer, através do seu simples caminhar, ou até mesmo pela elevação da temperatura corporal, ou batimentos cardíacos, sob o pretexto de se evitar atentados terroristas e outros tipos de crimes.
– Outras medidas, ditas de segurança, são adotadas como o desarmamento unilateral da população, proibindo o uso de armas de fogo, bem como qualquer tipo de arma branca(4). Muito nobre, porém não atinge os criminosos que usam armas de guerra, sendo a arma branca um recurso primitivo para ataque e defesa de uma pessoa em um país, como o nosso, onde o Estado permite que sejam assassinadas em torno de 60 mil pessoas por ano, sem computar as cifras negras.
– Uma população desarmada, sem que o Estado supra as deficiências elementares de proteção, com o crime em franca ascensão, o qual vem atingindo patamares nunca vistos, torna o cidadão brasileiro cada vez mais vulnerável, permitindo que o Estado se utilize de medidas de controle social cada vez mais sofisticadas para manter essa mesma população sob controle, principalmente por questões ideológicas. É exatamente aí que reside o perigo do surgimento de um Estado totalitário disfarçado de democrático.
– Para acentuar esse controle, em alguns lugares do mundo, muitas pessoas já começam a receber um implante de um chips(1). Fica óbvio que em pouco tempo será desnecessário a utilização de cartões de crédito e documentos de identidade. Todas as informações do indivíduo seriam gravadas nesses chips eletrônicos, obviamente tudo sob o controle do Estado. Veja que com o chips sendo desligado pela autoridade a pessoa teria dificuldades até mesmo para comprar uma simples garrafinha de água, obviamente com o dinheiro de papel tendo sido suprimido. Na prática, a pessoa estaria totalmente sob o controle do Estado até mesmo para saciar a sede.
– Outrossim, já há artigos denunciando que aparelhos modernos de TV conseguem informações das pessoas que estão assistindo os programas, inclusive gravando a conversação das pessoas. Ficção científica? Nem tanto, já está sendo uma realidade(3).
– Destarte, até mesmo simples artigos como este, em pouco tempo, serão banidos da internet por estarem politicamente incorretos e a própria internet estará sob o controle total do Estado. Seria o adeus a liberdade de pensamento e o começo de uma nova e moderna servidão humana a serviço de um Estado totalitário.
– Por outro lado, é uma questão de tempo para o surgimento de uma Policia do Pensamento e de outros órgãos estatais especializados para caçar aqueles que pensarem de forma diferente da ideologia pregada pelo Estado, ou até mesmo para serem obrigados a passarem por uma reeducação social.
– Insta gizar que tudo o que foi escrito nos parágrafos anteriores já não podem ser enquadrados como pura ficção científica. É importante frisar que a população de senso comum, não passa de fértil massa de manobra para a consecução dos objetivos de um estado totalitário ou de uma democracia manipulada e condicionada por grupos minoritários que se instalam no poder, abrindo um caminho para a servidão moderna.
– Uma coisa é certa, a família natural, os valores morais e éticos em que ainda acreditamos irá sofrer grandes modificações nos próximos anos, a começar pelas escolas públicas e privadas dos nossos filhos e filhas, pois a escola é uma ferramenta ideológica do Estado. Muito dos velhos costumes serão criminalizados pela Nova Ordem, a qual, aos poucos, vai tomando forma no Brasil e em vários países do mundo, em direção a um governo mundial.
– Enfim, estejamos atentos e precavidos para esses novos tempos orwellianos(5). Isto pode ser uma questão de sobrevivência e até mesmo de segurança, pois o Big Brother moderno, em questão de alguns anos, estará a te vigiar em qualquer lugar que você esteja, mesmo dentro da tua casa, obviamente para uma proteção adequada aos interesses ideológicos dele ou do grupo minoritário que comanda.
Sobre JVilsemar Silva
Formação em Ciências Humanas (Direito) pela UEPG- Especialista em Direito Civil, Direito Processual Civil, Segurança Pública e Metodologia do Ensino Superior - Téc. em Criminologia (POR) e Vitimologia (POR), Ext. em Psicopatologia e Suas Interfaces.